The Best Game EVER – 2

Começou!

Para quem não conhece, o ótimo Gamefaqs faz todo ano um já clássico concurso de popularidade. A maioria das vezes é para decidir o mais querido personagem de todos os tempos, mas, pela segunda vez, eles vão decidir o melhor jogo de todos os tempos!

Em “melhor personagem”, Link, Mario, Crono, Cloud estão sempre nas cabeças. O último jogo a ganhar o título de “o melhor de todos os tempos” foi o Final Fantasy VII. Vamos ver se esse ano os votantes vão ter mais noção. :D

E vamos aos palpites! Para esta primeira divisão, eu aposto no Tetris e no Super Mario Bros para irem para a próxima fase. Mas particularmente os meus dois favoritos são Tetris e Megaman 2.

E os seus?

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D&D comanda!

AH, o prazer de saber que somos novamente “mainstream”.

Como postado no blog do James Wyatt (um dos Caras da 4ª edição, que foi responsável pelo DMG e por Eberron), o Player’s Handbook 2 está em 28º lugar nos livros mais vendidos do USA Today, e em 4º (QUARTO!) nos livros de não ficção do New York Times.

Como diria o Igor:

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Brinquedo vegetal

PhotobucketContinuando o assunto dos brinquedos, uma rapidinha:

O que está na nossa frente é normalmente invisível, somos capturados pela comodidade e achamos coisas maravilhosas normais. Por exemplo, como uma mísera plantinha que existe por aí ia se tornar o próximo boon do entretenimento infantil?

Tá, ok, meio exagerado. Mas os caras estarem vendendo dormideiras (ou mimosas) como a última cocada do tabuleiro é realmente estranho.

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Who watched the Watchmen?

PhotobucketEssa piadinha rolou solta na net semana passada. Todo mundo viu, comentou, criticou e elogiou a esperada adaptação do clássico do Alan Moore. Eu particularmente esperei ansioso, desde que li as primeiras notícias e vi as primeiras fotos do filme. Parecia tudo perfeito demais para uma adaptação. Mas depois de ver Batman, Homem Aranha e Homem de Ferro, nem estava mais preocupado com a mão destruidora de Hollywood. E depois, o diretor é o mesmo do Sin City e 300, que foram passados perfeitamente para as telas.

Eu não tenho as revistas do Watchmen. Eu as li legalmente, digo logo, pegando emprestado de um amigo meu: a livraria Siciliano. :D
Mas o lançamento das revistas foi leeento, especialmente para lançar o quarto e último volume. Logo, eu era fã da série mas não tinha visto o final. Só que isso nunca me preocupou, afinal, Alan Moore é um dos meus roteiristas preferidos. Top 10 e a versão dele do Supremo estão entre meus quadrinhos favoritos, lá no topo da lista. Esperei calmamente a oportunidade de pegar o 4º volume, antes de ver o filme. De preferência, ganhar ele junto com o 2º e o 3º, combinando com o 1º que ganhei de Natal. ;)

Só que parece que a editora do Watchmen não levou muita fé, e diferente de Crepúsculo, que até hoje tem paredes feitas com os livros, Watchmen sumiu das livrarias já em janeiro. Então, tive que recorrer aos meus amigos sem face da web para descolar o 4º volume e ler antes do filme (na verdade, eu peguei emprestado do meu amigo Rodrigo, e ele por sua vez pegou dos amigos sem face).

PhotobucketEu li. Bom. Eu adoro o Alan Moore, mas sinceramente… O final deve ser muito hermético e cheio de sutilezas que eu passei batido. Achei uma grande porcaria. Os personagens principais se comportam como idiotas, os antagonistas ganham os últimos e melhores diálogos (sendo que ele(s) mal falaram nada ou fizeram algo de interessante na história toda). Pra finalizar, o “vilão” é obvio, apesar do autor tentar fazer que ele seja misterioso. E tem pelo menos uns 15 meios diferentes de acabar com a Guerra Fria (e conquistar o mundo se ele quisesse) com os recursos que ele tem… Frustrante o final.

Então, no glorioso dia seguinte, fui ver o filme na sua estréia, na sessão das 6 horas. :D
Ingressos comprados antes da hora do almoço nos melhores lugares. Cinema lotado. A vista, o provável adolescente-pentelho-chato que vai atrapalhar o espetáculo com comentários altos e outras faltas de educação. Mas com minha Pinguim (agora sem trema) e meu pipocão, eu estava preparado.

Rapaz, falar disso uma semana depois é repetitivo, mas a abertura com a morte do Comediante, e a sequência de seis minutos dos créditos com a trilha The Times They Are A-Changin’ do Bob Dylan foi completamente hipnotizante. A parti dali eu esqueci o mundo, e delirei no filme. Os personagens, dos uniformes às vozes, não podiam estar mais perfeitos. A fotografia escura, o ar de decadência, o desenvolvimento da trama. Ótimos. As cenas de ação, violentas e cruas. O leve toque de sadismo que dado aos Vigilantes era sutil mais precioso.

PhotobucketA trilha sonora. Ah! A trilha sonora. Não só começando com Bob, teve Nat King Cole, Simon & Garfunkel, Jimi Hendrix. Até o Hallelujah do Leonard Cohen (aquele que toca no Shrek 2) teve. Boa parte da trilha do filme foi pega direto dos quadrinhos, que no final de cada capítulo tinha o trecho de uma música.

Chegando ao fim do filme, meu coração aperta. Estava tudo perfeito, como na história. Pra mim, não tinham cortado nada que eu senti falta, e tudo que precisava ser visto estava ali. Mas tinha o final. Eles com certeza mudariam o final. Agora, o meu medo era o COMO eles mudariam o final. Bom, começou a sequência. Começou bem, eles descobriam quem estava por trás de tudo de uma maneira um pouco menos besta que nos quadrinhos (mas besta ainda). Toda a sequência final foi incrivelmente satisfatória para mim. Mas tudo podia ir por água abaixo a qualquer momento. Até que, então, é revelado o plano mestre do vilão (tô tentando não dar spoilers, ok?). Eu sorri de orelha a orelha. Os senhores David Hayter e Alex Tse, os roteiristas, respeitam minha inteligência muito mais que o senhor Alan Moore ( que devia estar cheirado quando escreveu o fim da revista). Ali eu já sabia que sairia satisfeito. E acertei. Os personagens principais tiveram ações muito mais coerentes, ALGUÉM conseguiu deixar o antagonista menos certo de si, quase todas as frases finais dos quadrinhos foram proferidas, mas em bocas muito mas satisfatórias que a do texto original.

PhotobucketE a última cena realmente deu medo! :D

Então, pra finalizar a crítica, Watchmen merece ser visto, lido e ouvido por todo mundo que goste de uma história que faça você pensar, e que queira ver super-heróis sendo tratados com profundidade e maturidade raramente vistos.

Com um dos grandes filmes desse ano riscado da lista, que venham os próximos. Se forem metade do que Watchmen for, estarei feliz de ter gasto meu dinheiro.

Para 2009:
Watchmen – Visto
The Spirit – 20 de Março
Dragonball – 8 de Abril
Transformers 2 – Junho
Era do Gelo 3 – Julho
Harry Potter – Julho
G.I. Joe – Agosto

;)

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Maiden, maiden!

PhotobucketSábado, 14 de março de 2009. Na praça da Apoteose, o tempo estava abafado e com ameaça de repetir a tempestade do dia anterior, mas só chuviscava. O movimento parecia fraco, será que o retorno da Donzela de Ferro ao Rio seria de baixo impacto? Na procura de um bom lugar para assistir ao show, eu e o Mestre andamos pela Apoteose pra lá e pra cá, afinal, tendo 1.60 cm de altura, não é fácil assistir a um show de qualquer lugar. Durante nossa andança, começou a banda de abertura, Lauren Harris, a filha do patrão do Maiden. Foi um showzinho fraco, sem grandes emoções, e com claros ares de nepotismo no mundo da música. :P

Enquanto a senhorita Harris cantava sua meia dúzia de músicas, decidimos subir para a arquibancada e de lá tivemos uma boa vista de todo o palco e da grande multidão que chegou aos poucos e logo lotou o local. Lauren acabou seu show e um pano preto escondeu o palco, enquanto os roadies montavam o cenário do show. A espera pela banda não demorou muito, pois cerca de 20 minutos depois, o Iron Maiden estava no palco, em forma e cheio de energia e metal para todos. A galera foi ao delírio. Milhares de vozes entoavam juntas “Maiden, maiden!”. O cenário do palco era de referência egípcia, como a capa de um de seus álbuns clássicos, o Powerslave, de 1984. Foi um sonho. :)

A banda iniciou seu espetáculo com Aces High, seguida de Wrathchild, música da época em que Bruce Dickinson ainda não conduzia a Donzela. A cada música, um diferente pano era trocado no fundo do palco, com capas antigas e clássicas da banda, tudo para dar mais ênfase à turnê dedicada aos anos dourados do Maiden. 2 Minutes To Midnight fez o público cantar mais alto… Não dava para não sentir a sensação que dominava o local. Estávamos todos ali por um motivo, uma banda e suas melhores músicas e tudo estava indo perfeitamente bem. O show seguiu com Children Of The Damned, uma música mais calma pra dar um fôlego pro pessoal. O Bruce não parava de correr por todo o palco, chamando, gritando, pedindo “Scream for me, Rio!”. Minha garganta sente até agora por atender a esse pedido…
Era a vez de Phantom Of The Opera, que eu não pulei muito, pois não é uma das minhas favoritas. No fim da música, o pano de fundo mudou para a conhecida imagem do Eddie carregando uma bandeira em meio à guerra… Sim, era a vez de The Trooper! Bruce apareceu vestido com um uniforme, como o Eddie da imagem, com a bandeira da Inglaterra em mãos. Ele corria e a multidão gritava “OOOOOH”! Volta o pano de fundo com tema egípcio e todo mundo acha que é a vez de Powerslave, mas vem Wasted Years. A apoteose cantou unida, como num hino. Fundo preto. Bruce conversa com o público sobre uma história envolvendo um navio, tragédia e todo mundo já sabia o que viria a seguir: os 15 minutos de Rime Of The Ancient Mariner. O fundo mudou para uma paisagem desolada de um navio fantasma, abandonado e Bruce apareceu com um manto preto, como se fosse a morte.

Egito de novo e dessa vez o público acertou: Powerslave. Senti a arquibancada tremer quando a música começou. Bruce apareceu com uma máscara tribal e assim cantou mais esse clássico da banda. Fogos, explosões, toda a parafernália técnica deixou o show mais emocionante a cada momento; era uma super produção. O comecinho clássico de Run To The Hills levou geral ao delírio. Nessa hora, eu não existia mais. Era só um pedaço de cabelos, suor e alegria. A sede, o calor e as dores que já davam seus sinais pelo corpo ficaram em segundo lugar. Bruce subiu até um ponto mais alto do palco e ficou de costas para o público. Sim, era ela… Fear Of The Dark! Celulares e isqueiros se acenderam por todo o local. Foi lindo poder cantar com toda a multidão, bater palmas e pular. Sinos. Hallowed Be Thy Name, a música que fecha com chave de ouro o conhecido álbum The Number Of The Beast, de 1982. Ao fim da música, começa Iron Maiden, e um sarcófago gigante com a cara do Eddie aparece atrás da bateria. Mas, no meio da música, acontece uma explosão. Duas chamas vermelhas gigantes e BUM! O sarcófago abre e de lá sai uma múmia Eddie gigantesca, se movendo pra lá e pra cá. Todo mundo gritava, era demais! Eddie, Eddie, Eddie! No fim, explodiram faíscas dos olhos dele. Uau! A banda se despediu do público e saiu, mas todo mundo sabia que eles iam voltar, né? :D

PhotobucketSilêncio. Escuridão. Uma voz meio sombria começou uma narração, que todos conheciam muito bem. Era o início de The Number Of The Beast e contava com um senhor capeta sentado do lado direito do palco. Não sei se foi impressão minha, mas achei que o público não agitou tanto nesta música como deveria. O fundo mudou novamente e apareceu a imagem da capa do Somewhere In Time, de 1986, e a banda começou a tocar The Evil That Man Do. No meio da música, surgiu do nada um Eddie futurista GIGANTE, como o da imagem, andando pelo palco e apontando sua arma para a multidão. Foi incrível! O fundo mudou novamente, dessa vez para a imagem de um Eddie mais antigo e começou a tocar Sanctuary. Bruce parou a música no meio e conversou com o público, agradeceu, falou da pré-estréia do documentário deles (Flight 666), que fora naquele dia, no Cine Odeon. Parecia muito feliz pelo show e assim eu estava e creio que todo mundo também. Ele terminou a música e a multidão não parava de gritar “Maiden, maiden!”. Fim de show, e para mim, a consagração de um clássico da história do heavy metal. Para quem acha que a banda se vendeu ou é mainstream demais, só lamento. Perdeu um belíssimo e grandioso show. UP THE IRONS!

Fotos do show pelo Jornal O Globo Online

Iron Maiden – Somewhere Back In Time World Tour
Praça da Apoteose, Centro, Rio de Janeiro
14.03.2009

Set List
Aces High
Wrathchild
2 Minutes To Midnight
Children Of The Damned
Phantom Of The Opera
The Trooper
Wasted Years
Rime Of The Ancient Mariner
Powerslave
Run To The Hills
Fear Of The Dark
Hallowed Be Thy Name
Iron Maiden

The Number Of The Beast
The Evil That Men Do
Sanctuary

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